Jamilson Miguel,
Na cidade Alta
O conselho da República, órgão de consulta do Presidente da República criado em 1981, esteve reunido hoje (17 de Dezembro) na cidade alta, na sua 25ª reunião, para balancear o Processo de Registo Eleitoral, e a possibilidade da realização em 2010 das eleições antarquicas.
Sob presidência do Presidente Angolano, José Eduardo dos Santos, tomaram posse dois novos conselheiros nomeadamente, João Maria de Sousa, antigo procurador militar, agora nas vestes de Procurador Geral da República em substituição de Augusto Carneiro, e Sindiangani Mbimbi, Presidente da PDP-ANA, que substitui Nfulumpinga Landu Victor.
No seu discurso de abertura, José Eduardo dos Santos, destacou a actual situação política Nacional. Sobre o registo eleitoral Dos Santos sublinhou que o " Governo Cumpriu o seu papel essencial no Processo Eleitoral, cabendo agora a CNE conduzir os seus serviços e quadros para a concretização das tarefas que ainda restam", rematou o mais alto mandatário da Nação Angolana.
No conselho da República integram todos os líderes dos partidos políticos com acento no parlamento, governantes, representantes da sociedade civil e alguns líderes religiosos.
O Presidente da República solicitou a opinião dos conselheiros sobre o período recomendado para a actualização do registo eleito, um outro elemento determinante para a data da realização das eleições previstas para o ano de 2008. De igual modo não deixou de felicitar os novos integrantes deste conselho, como também solicitou o trabalho abnegado por parte dos mesmos.
Nesta reunião é notória a ausência do representante da FNLA, o Engenheiro Ngola Kabango, que substitui o malogrado Álvaro Holden Roberto
Uma professora primária britânica que trabalhava no Sudão foi perdoada pelas autoridades locais nesta segunda-feira, depois de condenada por blasfêmia por ter permitido aos seus alunos dar o nome de Mohammed (Maomé) a um ursinho de pelúcia.
Gillian Gibbons ficou presa apenas oito dias dos 15 aos quais havia sido condenada.
Funcionários da embaixada britânica no Sudão foram ao encontro de Gibbons, que deverá deixar o país ainda nesta segunda-feira.
Sua libertação foi obtida por dois parlamentares britânicos muçulmanos que foram ao país interceder pela conterrânea.
Eles se reuniram com o presidente do Sudão, Omar al-Bashir, em um encontro considerado fundamental para a libertação de Gibbons.
PressãoO presidente Bashir vinha sofrendo forte pressão de alguns radicais no Sudão que consideraram a pena de Gibbons muito leve.
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse que o bom senso prevaleceu.
Robert Boulos, diretor da escola, havia afirmado que tudo não passou de um "erro inocente".
"Este foi um erro completamente inocente. A sra. Gibbons nunca quis insultar o Islã", afirmou.
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Pela: BBC Brasil