Por: Adriano Fernandes
O Ministério da Justiça revogou o reconhecimento da Igreja Maná Cristã em Angola e determinou a suspensão das suas actividades de acordo com um comunicado publicado no Diário da República na sua edição de 25 de Janeiro do corrente ano.
De acordo com o documento, a revogação do Ministério da Justiça surge na sequência de um processo por violação sistemática da lei vigente e da ordem pública.
“É revogado o reconhecimento da Igreja Maná Cristã, feito através do Decreto-Lei nº 14/92 no DR nº 15, 1ª série, devendo cessar todas as suas actividades, em todo território nacional”. Lê-se no referido documento.
Com sede em Lisboa, a Igreja Maná é uma igreja cristã protestante evangélica trinitarista de origem portuguesa, fundada oficialmente em Setembro de 1984 por Jorge Tadeu.Tem presença em mais de 80 países, em 3 continentes, entre os quais: Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Suíça, Eslováquia, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Namíbia, África do Sul, Moçambique, Senegal, Tanzânia, Suazilândia, Congo, Brasil, Estados Unidos da América e Canadá.
Jamilson Miguel
No Palácio da Cidade Alta
O Presidente Angolano José Eduardo dos Santos, esta preocupado com as acções terroristas e a grande instabilidade que causam no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão e noutros lugares.
O mais alto mandatario da pátria de Agostinho Neto, fez estas declarações no dia 10/01, no palácio da cidade alta, por ocasião da cerimónia de apresentação de cumprimentos de ano novo do corpo diplomático acreditado no nosso país.
" As guerras pela disputa do poder em certas regiões de Africa; as consequências nefastas do aquecimento global da atmosfera em vários países, provocadas pela poluição do ambiente pelos países mais industrializados; as doenças endémicas, a fome e a miséria que atingem vários povos, são assuntos que devem estar inseridos na agenda de trabalho de todos os diplomatas e dirigentes políticos" acrescentou José Eduardo dos Santos.
Para além disso Dos Santos, reiterou por essa razão, o seu apoio às missões de paz das Nações Unidas e às missões de paz da União Africana no nosso continente e assim aderir e pronunciar-se a favor das iniciativas e acções da comunidade internacional que visem a restauração e manutenção da paz e da estabilidade, em África e no mundo em geral.
No seu discurso, José Eduardo dos Santos, sublinhou que Angola esta aberto para cooperar com os países mais industrializados; com as chamadas economias emergentes, que são o Brasil, a China a Índia; com países africanos e outros.
De realçar que esta é uma cerimónia já habitual, aonde participam todos os representantes de países e das grandes instituições mundiais. Dizer também que neste momento o decano dos embaixadores em Angola é o embaixador do Congo Brazzavile, Christian Bembeth.
Jamilson Miguel
No Palácio da Cidade Alta
Depois da realização exitosa do processo eleitoral pela CIPE, Comissão Interministerial para o Processo Eleitoral, dependendo agora do aval final da CNE, Comissão Nacional Eleitoral, para a sua convocação pelo Presidente da República.
O Presidente Angolano José Eduardo dos Santos, anunciou no dia 27 de Dezembro em Luanda, a realização das próximas eleições legislativas, para os dias 5 e 6 de Setembro de 2008.
Essas eleições devem ser realizadas num clima de paz, harmonia e fraternidade entre todos os angolanos, sem recurso à violência verbal ou física, com tolerância e respeito pela opinião e pelas ideias alheias. Disse Dos Santos.
O mais alto mandatário da Pátria de Agostinho Neto, disse ainda que para a realização das eleições em 2008, é necessário que esteja completamente garantida a segurança dos cidadãos e a protecção dos seus bens "pois a ordem pública é uma condição indispensável para que os cidadãos se sintam tranquilos e possam viver sem quaisquer constrangimentos nem receios". Acrescentou José Eduardo dos Santos, numa altura em que a Policia da ordem pública vive momentos menos bons, face as vitimas mortais causadas por esta corporação nos últimos dias.
José Eduardo dos Santos, fez estas declarações, muito esperada por políticos e membros da sociedade civil, quando discursava na sua habitual mensagem de feliz ano novo ao povo Angolano de Cabinda ao Cunene, após a 11ª reunião ordinária do conselho de ministro, órgão colegial do governo.