Marien Pedro António é o nome da catalogadora do Hospital Américo Boavida que negou assistência a Domingas Sousa e Francisco “Mingota” e que acabou por falecer horas depois na portaria da Televisão Publica de Angola, isso no dia 27 de Junho de 2009.
A procuradoria Geral da República, que instaurou um inquérito, admitiu que as circunstâncias da morte, em 2009, de Mingota, indiciam "presunção de conduta omissiva desta catalogadora".
Num comunicado, a PGR diz que o modo como Marien António atendeu Mingota “é susceptível de configurar ilícito penal, sendo passível de responsabilidade criminal”. Ainda é possível saber-se, através da nota, que a funcionária teria agido dessa forma devido as condições do Hospital na altura, as quais não permitiam uma prestação de serviço atempado e eficaz, pelo que, a direcção do hospital também será responsabilizado administativamente e é igualmente passível de responsabilidade civil.
O Procurador-Geral da República ordenou a convocação dos familiares de “Mingota” para notificação e elucidação quanto aos procedimentos e instrumentos legais de que poderão, caso queiram, servir-se para obtenção da indemnização pelos danos sofridos.
Foi ontem, 15, apresentado a nova TV por satélite denominada “TV ZAP” que em breve irá operar em Angola. O novo serviço estará disponível ao público angolano graças a uma parceria entre a Finstar (70%), de Isabel dos Santos e a Zon Multimédia, empresa portuguesa dirigida por Rodrigo Costa (com 30%).
A TV ZAP Vai incluir um pacote Max de 50 canais e um pacote Premium de 80 canais com conteúdo maioritariamente em língua portuguesa e em alta definição suportados por descodificares HD simples e outro HD-DVR.
O projecto surge depois de Isabel dos Santos se ter tornado accionista da Zon, com a compra de 10% do capital da empresa.
Cada vez mais cidadão portugueses, jovens técnicos principalmente, estão a abandonar a sua pátria em busca de melhores oportunidades no sul da África e na Ásia. A razão apontada é o aumento do desemprego naquele país.
Sem determinar cifras, o Conselho das Comunidades Portuguesas adiantou que a nova onda de emigrantes vão para o estrangeiro em busca de emprego e que tal onda só pode ser comparada com a de 1960, a chamada “mala de cartão”. Mas desta vez com um pormenor: agora são os quadros qualificados que abandonam o país.
Entre os novos destinos eleito pelos portugueses constam o Dubai e a Argélia, além dos já habituais. Angola recebeu até agora 100 mil emigrantes portugueses que vieram ao nosso país para trabalhar.
O presidente da Comissão Especializada de Fluxos Migratórios do Conselho das Comunidades Portuguesas, Manuel Beja, citada pela TSF disse que “o fenómeno dos quadros, com a intensidade com que se está a desenvolver, é algo único nesta fase de saída de portugueses para a emigração. Há muitas organizações não-governamentais que indicam que Portugal nunca traçou uma fase de tão elevado número de saídas. Esta fase é em tudo semelhante aos finais da década de 1960, a época da chamada "mala de cartão". São desempregados que têm esperança de encontrar um posto de trabalho noutros países, sendo muitos deles quadros técnicos e científicos”.
via: TSF
O CAN terminou mais cedo para a selecção angolana quando foi eliminada pelo Gana nos quartos de final. Na hora de fazer o balanço viu-se que nem tudo foi tristeza, pelo menos financeiramente. O Banco Internacional de Créditos (BIC) chamou alguns jogadores da selecção para premia-los conforme foi prometido.
Dos cofres do banco Bic saíram 150 mil dólares, no total, sendo 50 mil pela vitoria de selecção nacional frente ao Malawi (2-0), na segunda jornada da competição e outros 100 mil distribuídos entre os jogadores que foram considerados os melhores em campo em cada partida bem como os que marcaram golos.
Nessas duas categorias Flávio Amado foi quem mais facturou arrecadando um total de quarenta mil dólares (30 mil pelos três golos marcados e 10 mil por ter sido o melhor jogador na partida Angola Mali). Foram também premiados os jogadores Mabiná (10 mil) como melhor jogador, Manucho Gonçalves (20 mil) pelos dois golos apontados, o guarda-redes Carlos Fernandes (10 mil), melhor jogador no confronto frente ao Gana e Gilberto (10 mil) que também foi considerado o melhor jogador em campo no Angola-Gana.
O banco Bic prometeu, caso Angola vencesse o campeonato Africano um milhão de dólares e caso chegasse ao segundo lugar levaria 250 mil.
Na cerimonia de entrega dos referidos prémios, que foi marcado pela ausência do Gilberto, o presidente do conselho de administração do banco, Fernando Teles, lamentou o facto de não poder dar aos palancas negras um milhão de dólares por não terem atingido o primeiro lugar mas mostrou-se esperançoso num resultado melhor nas próximas edições do CAN. «Angola ganhou experiência, tenho certeza que está a evoluir muito no futebol e daqui a algum tempo poderemos dar maiores prémios porque Angola ainda chegará à campeã africana», disse aquele gestor.
Da parte dos jogadores o satisfação foi total e para Carlos o dinheiro já tinha destino certo. «Será todo para a minha filha Sara Matilde, é para ela que eu trabalho», garantiu o atleta.