O Comité Nobel do Parlamento norueguês solicitará a remoção do Prémio Nobel da Paz ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atribuido a ele em 2009 por causa da sua intenção de realizar uma intervenção militar na Síria, apesar da oposição internacional.
Através de um comunicado divulgado pela agência Ria Novosti, o órgão disse que a decisão é baseada em que "as políticas seguidas pelo presidente Barack Obama, tanto em termos de política externa, especialmente no Oriente Médio e Norte da África, como os cortes inaceitáveis liberdades dos cidadãos de seu país e do resto do mundo, com o uso de spyware como PRISM, mantendo a prisão de Guantánamo, etc. tornar totalmente inapropriada que ostente este prémio, e não é digno dela".
No comunicado, o Comité Nobel do Parlamento lembrou que "este prémio é dado para a pessoa que tem trabalhado mais ou melhor pela fraternidade entre as nações, pela abolição ou redução de exércitos permanentes e para os processos de exploração e promoção paz ", como aparece no testamento de Alfred Nobel.
O Prémio Nobel de Física e vice-presidente da Academia de Ciências da Rússia, Zhores Alfiorov, disse que seria justo que os vencedores do "Prémio Nobel da Paz" iniciar um processo de privar Obama deste prémio. "Fiquei surpreso quando Obama foi galardoado com o prémio (em 2009). Não conseguia entender. Não merece o Prémio Nobel da Paz", disse Alfiorov.
Fonte:
aciprensa
A NSA, Agência Nacional de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América, pode monitorar smartphones das principais fabricantes do mundo. O site
Spiegel reporta teve acesso a documentos que comprovam essas informações. Na lista dos aparelhos e sistemas espionados estão Android, BlackBerry e iPhone.
A NSA teria equipes especializadas em cada sistema operacional e que podem acessar informações críticas do seu celular. A agência teria sido capaz de copiar dados de um iPhone conectado a um computador e controlar também 38 recursos do smartphone. Algo parecido teria acontecido também nos aparelhos da BlackBerry.
Contudo, o monitoramento de smartphones não foi “um fenômeno de massa”, diz o site, mas uma ação direcionada a algumas pessoas, que foi realizada sem o conhecimento das fabricantes.
Um documento de 2009 da NSA mostra que a agência poderia “ver e ler o tráfego de SMS”. Uma dificuldade no monitoramento teria surgido quando a BlackBerry (então chamada RIM) comprou uma empresa e mudou a forma de compressão de dados.
Em março de 2010, quando a NSA recuperou o acesso aos dados desses aparelhos, que estavam em alta no mercado corporativo na época, o departamento responsável pelo serviço de inteligência da Grã-Bretanha GCHQ declarou em um documento secreto que celebrou a conquista.
Conhecido pela proposta de segurança, o sistema de e-mail criptografado da BlackBerry também foi hackeado pela NSA, segundo os documentos vistos pelo site.
A BlackBerry informou a Spiegel que: “Não cabe a nós comentar as reportagens da mídia sobre a alegada vigilância do tráfego de telecomunicações pelo governo”.
O veterano Jornalista Graça Campos, co-fundador do jornal Semanário Angolense, anunciou, para o próximo ano, o seu regresso ao jornalismo activo. A informação, que ficou nas entrelinhas de uma comunicação de agradecimento pelas felicitações por ocasião do seu aniversario natalício, é revelada três anos depois do mesmo se ter afastado das redacções de jornais, logo após a venda da publicação que dirigia.
“A todos os meus amigos reitero agradecimentos por se haverem lembrado desta pobre alma. E só não os desafio para um funge de carne seca de pacaça com a competente muteta por razões de...Estado. Mas para o ano, altura em que já deverei ter assento em alguma Redacção, prometo-vos um funge de arromba”, lê no texto publicado no seu mural de Facebook.
Graça Campos dirigiu o Semanário Angolense desde a sua fundação, em 2003, e “por razões alheias a sua vontade”, segundo palavras do próprio, teve de o vender em Junho de 2010 ao grupo empresarial MEDIA INVEST. Quanto ao seu futuro, Graça Campos numa entrevista concedida ao jornal O País, em Junho de 2010, revelou que não se revia nos jornais em circulação até aquela data. “No AGORA, Folha 8, Novo Jornal, O PAÍS e outros pode existir um lugar...No F8? A sabedoria popular diz que quem cai no mesmo buraco duas vezes é burro. E eu, juro-vos, não sou burro! Portanto, o F8 está fora de hipótese. O AGORA também está fora de hipótese. Idem para O PAÍS. Como não gosto de misturar carne com peixe também não iria para o Novo Jornal”, disse.
Na mesma entrevista, conduzida pelos jornalistas Dani Costa e Teixeira Cândido, o antigo director do Semanário Angolese, manifestou o seu desejo de criar e dirigir um jornal diário e por isso mesmo não descartou a possibilidade de “entrar” para o Jornal de Angola, mas apenas na condição de Director-geral “para lhe mudar completamente a face e o conteúdo”.
Releia o último Editorial assinado por Graça Campos enquanto director do Semanário Angolense:
Valeu a pena
Graça Campos Assino hoje esta coluna pela última vez.
Em resultado de uma transacção que vinha sendo negociada há já alguns meses, a empresa Media Invest adquiriu a sociedade Semanário Angolense, Lda. e o Semanário Angolense, o seu mais conhecido símbolo.
Tratou-se de uma transacção ditada exclusivamente por questões de mercado, traduzida no formato mais comum em casos do género: uma empresa fez uma oferta de aquisição a outra. Foi uma operação comercial semelhante a muitas outras.
De resto, esta não foi a única «nuance» de mercado que se observou em Angola no domínio da comunicação social. Algumas publicações desapareceram, outras conheceram a luz do dia, outras ainda definharam, e umas poucas vão resistindo estoicamente aos desafios dos novos tempos.
No que toca ao título que – vão para aí 7 anos - eu e o Candembo lançamos, a empresa que o adquiriu sabe que tem nas mãos uma marca estabelecida no mercado. Vendas garantidas, reputação estabelecida. Em boa verdade, não se pode dizer que o Semanário Angolense, Lda. negociou com a corda ao pescoço. O SA é uma marca com viabilidade assegurada.
Apesar da redução do volume de publicidade, o que não foi obra exclusiva da crise que se assiste hoje nos quatro cantos do planeta, o Semanário Angolense conseguiu manter as vendas dentro da sua média, ou, para sermos mais precisos, um pouco acima da média nacional. Resumindo, o Semanário Angolense ou o «SA», como somos conhecidos nalguns corredores, é uma lebre e não um gato.
Em respeito aos termos do contrato (e porque não é verdade que os jornalistas não sabem guardar segredo) diremos apenas que o primeiro «aproach» entre a Media Invest e o SA teve lugar em Fevereiro.
As negociações arrefeceram em Março. A determinado ponto, as discussões pareciam inconclusivas, coisa que não é de estranhar quando se trata de fechar um negócio.
Negociações desta natureza, mesmo quando envolvem uma sociedade «pequena» como a nossa, não se esgotam num mês. Nem em dois. Por isso, o mês de Abril não produziu grandes progressos. Nas duas últimas semanas, advogados representando ambos os lados voltaram à mesa para uma ronda do que resultou um acordo aceite pelas duas partes.
Durante o processo negocial foi-me oferecida a cadeira que ocupo até hoje. Entendo que preciso, para já, de passar ‹para o ‹‹banco da trás›› do jornalismo para dar respostas a alguns projectos pessoais que a dinâmica de um jornal não permite. O regresso à escrita nesta ou noutra publicação vai acontecer a seu tempo.
A partir desta semana, o Severino Carlos, companheiro de longas caminhadas, assume a direcção do jornal. Para lá de outros agradecimentos que já exprimi num fórum mais restrito, deixo aqui expressamente o meu reconhecimento a ele mesmo, o ‹‹Severas››, como é tratado entre nós, ao Salas, à Sónia, à Marta, à Antónia, ao Cristóvão Neto, ao Cipriano, ao Rui Albino, à Lurdes, ao Camueji, ao João Correia e a todos os outros que dobraram connosco o «cabo das tormentas».
Permitam-me «arrolar» para esta conversa figuras que de uma ou de outra maneira emprestaram o nome ao projecto. São os casos de Manuel Rui, António Venâncio, Tazuary Nkeita, Ismael Mateus, Celso Malavoloneke, Sousa Jamba, Pedro Rodrigues, Inocência Mata, Elizabeth Vera Cruz, Luís Kandjimbo, «Jota Malanza»,Paula Santana, Adriano Botelho de Vasconcelos, Justino Pinto de Andrade, Maurílio Luiele, Jaime Azulay, Manuel da Costa, M.M. de Brito Júnior, Fernando Macedo, Noel Vilyaneke assim como ao Gustavo Costa, que assinou durante os primeiros anos do SA a coluna «Na primeira Pessoa». A todos os que aqui ainda estão faço uma inconfidência: as páginas deste jornal continuarão abertas.
Não posso fechar este capítulo sem reconhecer também a disponibilidade evidenciada várias vezes por Fernando Campos, da Lito Tipo, assim como por uma série de amigos que de uma ou de outra maneira ajudaram a transformar este jornal numa «marca». Devo um palavra particular aos advogados que em mais de uma ocasião estiveram comigo nos corredores da justiça.
Ao Severino mais uma nota: os anos de tarimba, a formação académica que tem e o background serão de uma mais valia para esta nova empreitada.
Aos leitores e todos os outros que durante anos se manifestaram fieis ao projecto o meu muito obrigado. Acredito que o produto que todas as semanas, durante anos, pusemos na rua, por um lado contribuiu para mudar alguma coisa neste país e, por outro, levou outros a acreditar que havia mercado. Mesmo porque ninguém, absolutamente ninguém, entra neste negócio para perder dinheiro. Nem mesmo quem tenha também razões políticas. No que nos toca a entrada no mercado, além de outras coisas, ajudou a criar um novo hábito aos sábados. Não nos tomem como arrogantes, mas há um «antes» e um «depois». Cabe ao «novo» Semanário Angolense influenciar - se disso podemos falar - o que será o «depois» daqui para diante. Por estas e por outras razões diria mais uma vez: valeu a pena.
Desde ontem, quarta-feira, os bilhetes para o mundial de hóquei em patins, de 20 a 28 deste mês, em Luanda e Namibe estão a venda na internet através do site do Comité Organizador (www.mudialhoqueiangola2013. Com).
De acordo com o administrador da empresa detentora dos direitos da bilhética (Sinfic), Paulo Branco, que falava à Angop, o cidadão nacional ou estrangeiro pederá faze-lo enviando o pedido com a especificação de quantos ingressos pretende e para que séries, recebendo em seguida a confirmação da solicitação.
O levantamento é feito nos escritórios da Sinfic, localizados no distrito urbano do Sambizanga, mediante a exibição do talão de confirmação e os respectivos valores monetários, de acordo com a quantidade solicitada.
No mesmo dia iniciou-se também a venda dos ingressos na província de Luanda em nove balcões do Banco de Poupança e Crédito (BPC).
Os bilhetes para a capital do país variam de 200 a 10 mil kwanzas para os camarotes e área Vip.
Por: Nadine Siegert
Nas suas novas series, Hildebrando de Melo dá um passo mais longe em encontrar uma expressão visual das criaturas que existem entre o universo de Deus e da humanidade. Para o artista, pintar é um processo que torna o seu mundo inteligível, uma forma de apropriação de um meio as vezes hostil. Os desenhos e pinturas de grande dimensão, combinando remendos de cor com a característica marcada do artista, linhas rectas. Parcialmente, as criaturas parecem insectos ou animais híbridos que lutam consigo mesmo e tropeçam nos seus próprios membros. Ao passo que em anteriores trabalhos, Hildebrando de Melo desenvolveu narrações de conflito entre o bem e o mal, em DEUS a luta tem lugar interiormente com elas próprias, as criaturas. Elas aparecem fortes e vulneráveis ao mesmo tempo, como adolescentes imaturos nos seus anos de puberdade, entre vaidade e auto-destruição.
Nadine Siegert: As series consistem ambas em desenhos e pinturas. Qual é a relação entre as duas Disciplinas ? São os desenhos esboços ou obras de arte definitivas ?
Hildebrando de Melo: Os desenhos são a metáfora, eles são o resultado de ter praticado, da experiência de pintar. Eles são parte do caminho que tens de percorrer para ser possível terminar um trabalho. É igual a exercitar para ser melhor a próxima vez. Não é acerca de arte como arte ela própria, mas arte como um processo, arte em processo.
N.S: Em series anteriores, as Cores surgem pelos motivos e pelas direcções das linhas. Nesta nova series DEUS, as cores do fundo parece ter a sua própria importância?
H.M: As duas interacções dos elementos é muito importante, um complementa o outro, e os dois fundos e motivos juntos tornam-se um só. Isto resulta no dialogo entre os diferentes elementos. É assim que o trabalho nasce e se torna único.
N.S: Em trabalhos anteriores como M´Bilu, tu trabalhaste com a ideia do bem e do mal. Isto continua a ser um dos teus maiores interesses. O que mudou desde então?
H.M: Sim, eu estou muito preocupado com o conceito do livre arbítrio e as questões existencialistas. Isto é parte de mim como ser humano. Para mim, é lamentável de ver a dinâmica do mundo, em particular aqui em Angola. Mas ao mesmo tempo, eu sinto alegria de eu ser capaz de expressar esta tristeza no meu trabalho. No termo das minhas preocupações, nada mudou desde as series M´Bilu. Mas o que é possivelmente novo em DEUS são as figurações singulares. Continua a ser um processo, mas sinto que são mais transcendentes. Para mim as figuras são reminiscentes a ideia Italiana ” Sprezatura ”, acepção da beleza da facilidade, suavidade. É por isso que os insectos se movem tão graciosamente. Eu apresento-os singularmente agora, porque isto é parte da minha viagem artística. Eu sempre estive interessado numa espécie de mutação de mim, nos últimos doze anos.
N.S: Representam as criaturas no teu trabalho algo ou alguém na tua sociedade contemporânea ou antes figuras arquetípicas que existem atrás do tempo e do espaço?
H.M: Elas têm este duplo sentido, e elas representam os dois lados. Um é um comentário a nossa sociedade contemporânea em que nós vivemos o profundo caos. Na nossa vida do dia a dia nós experienciamos falta de agua, cortes de energia, e falta de sistema de esgotos. As figuras traduzem as caras das pessoas em Luanda. Elas interpretam a agonia que vivemos. Por outro lado é uma exploração artística e revelação do universo divino.
N.S: No passado mês exibiste o teu trabalho na Europa? Aonde encontras melhor reconhecimento para o teu trabalho estes dias ? Angola é o lugar certo para se ser artista neste momento? O que mudou nos últimos dez anos, na primeira década de paz após a guerra civil?
H.M: O reconhecimento do meu trabalho virá mais tarde, julgo eu. Agora, eu só tenho que trabalhar mais e arduamente. Aonde eu for, eu sou de Angola. Mas quando eu crio a minha pintura, eu sinto-me como um cidadão do mundo, como um cosmopolita. Hoje, Angola esta mais pacifica desde que a guerra acabou, mas um novo conflito começou por justiça social. A economia do pais é altamente dependente dos recursos naturais, como petróleo e diamantes, o que faz o desenvolvimento social difícil por varias razões.
Uma gentileza: Assessoria de Hildebrando de Melo
Um sabonete que combate a malária foi a grande sensação e o projecto vencedor do Grande Prémio da Venture Social Mundial, concurso anual que premia aspirantes a cientistas do todo o Mundo.
E, por trás de uma pesquisa tão promissora, apelidada de “Fasoap” estão dois estudantes africanos: Moctar Dembele, 22 anos, e Gerard Niyondiko, 35, nascidos em Burkina Faso e Burundi, respectivamente.
Pela pesquisa, elas levaram como recompensa cerca de R$50 mil. De acordo com o site Medicaldaily.com, os dois estudantes do Instituto Internacional da Água e Engenharia Ambiental, em Ouagadougou, capital do Burkina Faso, bateram um recorde mundial ao tornarem-se os primeiros africanos a ganhar o grande prémio nesta competição. Os dois brilhantes inventores venceram 650 concorrentes de 40 países.
“É um sentimento de alegria e orgulho para nós e para a África. O reconhecimento também mostra que os problemas da África podem ser resolvidos pelos próprios africanos”, diz Niyondiko.
A invenção tem impressionado especialistas, que advertem: testes adequados ainda precisam ser realizados para provar que o sabão pode eliminar com sucesso a infecção.
“O conceito de colocar um repelente em um sabonete é atraente, já que, muitas vezes, pode ser difícil levar as pessoas a usarem um repelente tópico” comentou James Logan, especialista da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
“Fasoap” deverá ser lançado já em 2015, de acordo com o portal “who.int”.
Em 2010, o continente africano registrou cerca de 660 mil mortes por malária, sendo 90% delas na África Subsaariana. Metade dos mortos eram crianças. De acordo com estimativas recentes da OMS, cerca de metade da população do mundo corre o risco de contrair malária, e o continente mais afetado é a África, que também abriga os países mais pobres.
Fonte:
Revista Afro
Os dois restaurantes da cadeia de fast food KFC em Angola, detidos pela portuguesa Ibersol, facturaram 3,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, quase tanto como as 18 que o grupo detém em Portugal, noticiou hoje o jornal português O Público. De acordo com os resultados financeiros, divulgados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, citado pelo jornal, as lojas desta marca de restauração norte-americana tiveram vendas de 3,94 milhões de euros entre Janeiro e Fevereiro, uma queda de 5,2% em comparação com 2012. No total, a Ibersol teve vendas de 78,4 milhões de euros no primeiro semestre, uma diminuição de 2%. Sem o mercado angolano, vendas teriam caído 6%.
Portugal e Espanha penalizaram as contas da empresa, com quedas de receitas 6,8% e 4,4%, respectivamente. Em Portugal, as vendas foram de 54,46 milhões de euros e foi a Pizza Hut (outra rede de restaurante da Ibersol) que mais contribuiu para este resultado (facturou quase 22 milhões de euros). De todos os restaurantes que gere (e onde se incluem também o Pasta Caffé e O’Kilo), o Burger King foi o único que não caiu. Conseguiu até aumentar as vendas em 1,7% para 9,48 milhões de euros. “A desaceleração da quebra do consumo de restauração dos últimos dois meses e uma operação estável em Angola permitiu uma recuperação do volume de negócios do grupo que, no segundo trimestre, atingiu o mesmo nível do verificado no período homólogo de 2012”, refere a empresa, no relatório.