COSMÉTICA: Laboratórios recriam epiderme humana
Existe uma fábrica em Lyon, França, que comercializa um produto que dificilmente se encontra no supermercado. A companhia, do grupo L’Oré-al, fabrica pequenos pedaços de pele artificial para testar cosméticos. Divulgou hoje o Jornal português Correio da Manhã.
Segundo o correio da manhã, estes laboratórios privados foram dos primeiros a produzir pele, no início dos anos 80. De acordo com a L’Oréal, a exploração de alternativas ao uso de animais em testes sempre foi uma bandeira do grupo, que não usa produtos finais em cobaias desde 1989.
A tecnologia desenvolveu-se com a potencialidade de se usar a pele artificial em queimaduras graves, mas está a ser desenvolvida pela indústria da cosmética que precisa de alternativas às cobaias, dadas as proibições que se avizinham.
A fábrica da L’Oréal já produz por ano mais de cem mil pequenas porções de epiderme humana reconstruída, chamada Episkin. O grupo já criou uma nova fábrica para produzir pele utilizável por pessoas que tenham queimaduras extensas no corpo e essa encomenda, curiosamente, é enviada pelo correio.
O próximo objectivo é atingir uma produção em massa desta pele artificial de forma a substituir as cobaias na maior parte dos laboratórios de cosmética, o que só será possível no final da próxima década.