VIVA A RECONSTRUÇÃO NACIONAL
Por: Jamilson Miguel
Angola país independente há sensivelmente 32 anos, vivendo 5 anos de paz, depois de largos anos perdidos, onde filhos da mesma pátria andavam, desavindo por ironia de uns e egoísmo de outros. Anos perdidos, mas que com algum sacrifício tem sido recuperado, pelas instâncias governamentais desta nação, apesar do comentário fora de época de moribundos, sabotadores, cépticos, e com as «caras tipo» nada vão desenfreadamente distorcendo a mente dos gregos e troianos, palestinos e israelitas que deambulam por este mundo fora.
Propus-me escrever no papel, o que vi com os meus próprios olhos, que esta terra há-de comer, uma parte da realidade “reconstrução nacional”, ou melhor “o canteiro de obras” segundo sua excia Eng.º José Eduardo dos Santos, Presidente da República.
No mês de Julho, num dia que não me recordo, efectuei uma visita a cidade agrícola do Sumbe, capital do Kwanza Sul. Visita de um dia, mas, meus amigos, o que vi, é algo que nem sequer era necessário ficar lá um dia, porque os sinais de reconstrução nacional se vislumbram logo no percurso Luanda, Sumbe. Reparem, vocês, e digo isso por ser um utilizador desta via desde os primórdios dos anos 90, o percurso que era feito em 7, 8 horas, hoje o cenário é diferente, porque nos dias de hoje sem remorso do Calélé e tantas outras zonas atingidas pelas forças armadas, daqueles que não tinham o diálogo como ponto forte, o percurso é feito de 3, 4, 5 horas no máximo. Com as condições de estrada que demonstram somente o trabalho que o governo Angolano tem vindo a efectuar em prol de uma Angola melhor, onde inclusive já é notório acredite quem quiser, a valorização cada vez maior do Angolano, porque vejamos as obras de reconstrução do pavimento Cabo-Ledo Longa por exemplo, estão os “chinocas” a trabalhar mas com a presença incondicional dos “mangolês”.
Dentro da própria cidade do sumbe, também está patente as obras não somente de restauração, mas como novas construções, inclusive de um instituto politécnico. O facto que eu mais dou ênfase, e muitos hão de concordar comigo, é, sem sombra de dúvidas, o alargamento do tenebroso morro do Chingo, aquele que para muitos é quase um pesadelo passar nele. Pesadelo porque esse morro dizimou, ceifou muitas vidas, inclusive de gente que hoje seria uma mais valia para a província e para o país. Para não enciumar ninguém, ou questionarem que reconstrução é essa, que ocorre só numa província e num troço, na senda do afrobasquete, um amigo meu por sinal também jornalista, foi até a cidade de Benguela, antiga São Filipe, sublinhou, o meu confrade que conheceu e petiscou alguns kitutes da banda na Canjala, um local onde os belicistas fizeram das suas. “ Ouvi o soar das máquinas e homens a trabalharem durante o percurso em que passei, conheci o Balombo e sinceramente gostei do que vi”, rematou esse meu amigo. A satisfação do meu amigo não é de graxa nem tão pouco de tacho, mas sim, de um reconhecimento que a reconstrução nacional é uma realidade, não só em Luanda como em todos os cantos desta bela e linda pátria, o que fazem ou dizem os cépticos que vão incutindo na mete dos distraídos não importa, mas o que é real Angola é um canteiro de obras. E o cepticismo de uns é prova clarividente de que realmente estamos a perder o espírito patriótico que sempre caracterizou esse povo.
No final do repto a que me propus ressalto aqui uma das benesses da paz que vivemos e mais uma vez exemplo de reconstrução nacional, Benguela, Lubango, Huambo e Cabinda, contam agora com novos pavilhões para a prática do basquetebol.